Manifestantes fazem ato em Minas e cobram moradias da Samarco

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Protesto bloqueou parcialmente a MG-262, na altura de Acaiaca. Mineradora informou que casas devem ser entregues até 2019.

Integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) fizeram um protesto na manhã deste sábado (13) na MG-262, na altura de Acaiaca, na Zona da Mata mineira. O ato  cobrava moradias para os atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, da Samarco – cujas donas são a Vale e a BHP.

Nesta semana, o Ministério Público de Minas Gerais afirmou que a Samarco descumpriu a garantia de direitos dos atingidos pelo desastre, em Mariana, e entrou com nova ação na Justiça pedindo que a mineradora pague valor estimado em R$ 1 milhão a 105 famílias.
Em 5 de novembro de 2015, a estrutura da Samarco se rompeu, despejando mais de 35 milhões de metros cúbicos de rejeitos no meio ambiente. O desastre causou 19 mortes. Em Mariana e Barra Longa, 369 pessoas tiveram suas casas afetadas.
Nesta manhã, cerca de 100 manifestantes impediram parcialmente o tráfego na MG-262. Eles cobravam da Samarco uma posição com relação ao que vai ser feito com as terras que ainda estão cobertas pela lama de rejeitos da barragem de Fundão. O protesto questionava ainda a estabilidade das barragens da mineradora.
“Hoje existe uma preocupação das famílias de Barra Longa a respeito de uma rota de fuga no caso de um novo deslocamento de lama, fruto do período chuvoso, ou no caso de um novo rompimento de barragem”, afirmou Pablo Dias, integrante da coordenação estadual do MAB em Minas.

De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, dois carros da corporação acompanharam o protesto. Conforme os militares, o ato começou às 8h e terminou por volta das 11h.
Em nota, a Samarco informou que o lugar onde o novo distrito será construído já foi definido com os moradores e que o cronograma está sendo cumprido. Segundo a mineradora, as casas devem ser entregues até 2019.
Ainda conforme o texto, a destinação da área de Bento Rodrigues é um assunto que vem sendo discutido pela comunidade, Prefeitura Municipal de Mariana, Ministério Público Estadual e Samarco e ainda não há nenhuma decisão sobre o tema.
A Samarco informou ainda que instalou sistemas de alerta por sirenes em Barra Longa e em distritos de Mariana e disse que, em março, as Defesas Civis Estadual e Municipais realizaram, com o apoio da empresa, uma simulação de emergência com a população desses locais. Durante o simulado, os moradores foram orientados sobre como devem proceder e quais rotas devem adotar em caso de emergência.

A mineradora reiterou que suas barragens remanescentes estão estáveis e são monitoradas 24 horas por dia.

Fonte: G1.com

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