Co-coordenadora do GESTA recebe o Prêmio ABA Jovem Cientista: Direitos Ambientais

Gesta/UFMG

A Associação Brasileira de Antropologia (ABA) concedeu à Pesquisadora e Professora Raquel Oliveira Santos Teixeira, co-coordenadora do GESTA/UFMG, o Prêmio ABA Jovem Cientista: Direitos Ambientais. A premiação ocorreu na sessão de abertura da 31ª Reunião Brasileira de Antropologia, no dia 09 de dezembro de 2018, no Auditório da ADUnB – Associação dos Docentes da UnB, na Universidade de Brasília (Campus Darcy Ribeiro).

A professora foi indicada e agraciada ao Prêmio ABA Jovem Cientista: Direitos Ambientais por uma Comissão designada pela Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e com a concordância de seu Conselho Diretor que reconheceu não somente a competência acadêmica, mas o compromisso com a prática da pesquisa cidadã que visa a transformação da sociedade em busca da equidade socioambiental.

Integrante do Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais da Universidade Federal de Minas Gerais (GESTA/UFMG) desde o início de sua graduação em Ciências Sociais, em 2001, desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão. Esta última, inicialmente focada no trabalho colaborativo com os atingidos por barragens hidrelétricas, norteou a forma de atuação do GESTA/UFMG através da leitura compartilhada e análise dos estudos de impacto ambiental elaborados pelos empreendimentos. O trabalho desenvolvido com as comunidades propicia a formulação de estratégias conjuntas para atuação política no campo ambiental, contando com o empoderamento, a participação e a defesa dos direitos das comunidades afetadas. Ao longo dos anos de atuação engajada na pesquisa e extensão, a jovem cientista publicou diversos artigos em revistas nacionais e internacionais renomadas. No final de 2015 assumiu o cargo de professora adjunta em Sociologia na UFMG. Em 2017, coordenou as ações de pesquisa e extensão do grupo dedicadas ao desastre da Samarco. Nesse caso, ainda em curso, as atividades desenvolvidas têm se voltado à análise das interações entre as vítimas e as instituições envolvidas no tratamento do desastre, ao exame crítico dos encaminhamentos institucionais e dos instrumentos de reparação acionados, além da realização de oficinas de cartografia social em algumas comunidades afetadas no município de Mariana. As conexões da extensão com a pesquisa propiciaram experiências acumuladas pela jovem cientista e revelaram enormes potencialidades no que se refere à articulação da produção do conhecimento com a transformação social.

Raquel Oliveira durante a premiação da ABA
Raquel Oliveira durante a premiação da ABA

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